Quais as contraindicações do Fosfato de Codeína?
Fosfato de Codeína é contraindicado:
- Em pacientes com hipersensibilidade a codeína ou outros opioides;
- Em casos de diarreia associada à colite pseudomembranosa causada por cefalosporina, lincomicina ou penicilina;
- Em casos de diarreia causada por envenenamento, uma vez que a codeína diminui a eliminação do material tóxico, prolongando a diarreia;
- Nos casos de depressão respiratória, especialmente em presença de cianose e excessiva secreção brônquica;
- Quando há dependência a drogas, inclusive alcoolismo; instabilidade emocional ou tentativa de suicídio, condições onde há aumento da pressão intracraniana, arritmia cardíaca, convulsão, função hepática ou renal prejudicada, inflamação intestinal, hipertrofia ou obstrução prostática, hipotireoidismo, cirurgia recente do trato intestinal ou urinário;
- Em crianças, recém-nascido e bebês prematuros.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento é contraindicado para o uso em pacientes que apresentarem hipersensibilidade aos componentes da fórmula do Codein.
Fosfato de Codeína é contraindicado durante a gravidez e lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Exclusivo Solução Injetável/Solução Oral
- Para todas as crianças menores de 12 anos de idade;
- Para controle da dor pós-operatória em crianças menores de 18 anos após tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
Como usar o Fosfato de Codeína?
Comprimido
Administração oral para adultos
A dosagem para adultos é usualmente de 30 mg (de 15 a 60 mg), a cada 4 ou 6 horas, para obtenção do efeito analgésico.
O limite de administração é de até 360 mg/dia.
Duração do tratamento
A duração e forma de tratamento farmacológico da dor com a codeína dependem do tipo de dor, se é aguda ou crônica. No caso de dor aguda, como no pós-operatório, a duração do tratamento é mais curta e individualizada e tem relação ao período em que a dor vai diminuindo. Com a melhora da causa básica que desencadeia ou provoca a dor, a medicação vai sendo diminuída, substituída por analgésicos menos potentes até a sua retirada, podendo esse tempo variar até 4 dias.
No caso de dor crônica, por exemplo, oncológica, há necessidade de um acompanhamento médico que analise e julgue o momento de substituir ou retirar a codeína. Neste caso, os principais parâmetros avaliados são a tolerância, o aparecimento de eventos adversos, depressão respiratória, taquifilaxia, piora da dor, necessidade de aumento da dose, etc. Este tempo pode ser mais longo, podendo variar de semanas ou meses. Para situações crônicas em que há necessidade do uso do medicamento sem um tempo determinado, é recomendado a rotação de opioides de acordo com as avaliações médicas.
Uso em crianças
Fosfato de Codeína comprimidos não é adequado para uso pediátrico. Ocorreram mortes de pacientes após adenoidectomia e amidalectomia em crianças com apneia obstrutiva do sono que receberam codeína. Isto pode ter sido resultado da conversão rápida de codeína em morfina, uma vez que há evidências de que estes pacientes eram metabolizadores ultrarrápidos de codeína. Fosfato de Codeína solução oral e solução injetável estão contraindicados para o tratamento da dor em crianças menores de 12 anos e em menores de 18 anos para o controle da dor pós-operatória da adenoidectomia e amidalectomia. Fosfato de Codeína comprimidos é indicado apenas para uso adulto. A codeína deve ser utilizada apenas quando os potenciais benefícios ultrapassarem os riscos.
Uso em idosos
Pacientes idosos são mais susceptíveis a efeitos de depressão respiratória, pois seu metabolismo e eliminação são mais lentos. Para estes pacientes são recomendadas baixas doses ou longo intervalo entre as doses. Pacientes idosos geralmente com hipertrofia ou obstrução prostática e enfraquecimento da função renal, apresentam retenção urinária quando fazem uso de analgésico opioide.
Insuficiência renal
Recomenda-se precaução ao iniciar o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência renal. Começar na menor dose efetiva e titular com cautela. Recomenda-se reduzir a dose para 75% da dose normal para pacientes com insuficiência renal moderada (Taxa de filtração glomerular [TFG] de 10 a 50 mL/min) e para 50% da dose normal para pacientes com insuficiência renal grave (TFG inferior a 10 mL/min); não é necessário ajuste posológico para insuficiência renal leve (TFG superior a 50 mL/min). Um aumento da sensibilidade à codeína pode ocorrer na presença de insuficiência renal, porém não relacionado à idade. Foram relatados um aumento do tempo de meia-vida da codeína e um aumento no tempo médio de permanência em pacientes com insuficiência renal em hemodiálise, em comparação com voluntários sadios. Adicionalmente, a depuração renal de codeína e os seus metabólitos foram reduzidos em pacientes em hemodiálise. Sugere-se que sejam reduzidas as doses de manutenção ou aumento dos intervalos entre as doses para diminuir a probabilidade de toxicidade e maximizar a eficácia terapêutica de doses múltiplas quando necessário.
Insuficiência hepática
Recomenda-se iniciar com cautela o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência hepática. Iniciar com a menor dose eficaz e titular com cuidado. É provável que uma redução da dose seja necessária em pacientes com insuficiência hepática. É conhecido que a duração da ação da morfina é prolongada, o que requer ajuste de dose.
Solução Injetável
Fosfato de Codeína solução injetável é indicado para o uso intramuscular e subcutâneo. A administração do medicamento por vias diferentes da recomendada pode causar perda do efeito esperado e promover danos ao paciente.
Para adultos
Para obtenção de efeito analgésico em adulto, por via intramuscular ou subcutânea a dose recomendada está compreendida entre 15 mg a 60 mg (em média 30 mg) a cada 4 a 6 horas.
Dose | 15 mg | 30 mg | 60 mg |
Volume correspondente | 0,5 mL | 1,0 mL | 2,0 mL |
O limite de administração é de até 360 mg/dia.
Para crianças
A dose por via intramuscular ou subcutânea é de 0,5 mg/kg ou 15 mg/m2 de superfície corporal a cada 4 a 6 horas.
Dose máxima diária: 60 mg.
Duração do tratamento
A duração e forma de tratamento farmacológico da dor com a codeína dependem do tipo de dor, se é aguda ou crônica. No caso de dor aguda, como no pós-operatório, a duração do tratamento é mais curta e individualizada e tem relação ao período em que a dor vai diminuindo. Com a melhora da causa básica que desencadeia ou provoca a dor, a medicação vai sendo diminuída, substituída por analgésicos menos potentes até a sua retirada, podendo esse tempo variar até 4 dias.
No caso de dor crônica, por exemplo, oncológica, há necessidade de um acompanhamento médico que analise e julgue o momento de substituir ou retirar a codeína. Neste caso, os principais parâmetros avaliados são a tolerância, o aparecimento de eventos adversos, depressão respiratória, taquifilaxia, piora da dor, necessidade de aumento da dose, etc. Este tempo pode ser mais longo, podendo variar de semanas ou meses. Para situações crônicas em que há necessidade do uso do medicamento sem um tempo determinado, é recomendado a rotação de opioides de acordo com as avaliações médicas.
Insuficiência renal
Recomenda-se precaução ao iniciar o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência renal. Começar na menor dose efetiva e titular com cautela. Recomenda-se reduzir a dose para 75% da dose normal para pacientes com insuficiência renal moderada (Taxa de filtração glomerular [TFG] de 10 a 50 mL/min) e para 50% da dose normal para pacientes com insuficiência renal grave (TFG inferior a 10 mL/min); não é necessário ajuste posológico para insuficiência renal leve (TFG superior a 50 mL/min). Um aumento da sensibilidade à codeína pode ocorrer na presença de insuficiência renal, porém não relacionado à idade. Foram relatados um aumento do tempo de meia-vida da codeína e um aumento no tempo médio de permanência em pacientes com insuficiência renal em hemodiálise, em comparação com voluntários sadios. Adicionalmente, a depuração renal de codeína e os seus metabólitos foram reduzidos em pacientes em hemodiálise. Sugere-se que sejam reduzidas as doses de manutenção ou aumento dos intervalos entre as doses para diminuir a probabilidade de toxicidade e maximizar a eficácia terapêutica de doses múltiplas quando necessário.
Insuficiência hepática
Recomenda-se iniciar com cautela o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência hepática. Iniciar com a menor dose eficaz e titular com cuidado. É provável que uma redução da dose seja necessária em pacientes com insuficiência hepática. É conhecido que a duração da ação da morfina é prolongada, o que requer ajuste de dose.
Idosos
Pacientes idosos são mais susceptíveis a efeitos de depressão respiratória, pois seu metabolismo e eliminação são mais lentos. Para estes pacientes são recomendadas baixas doses ou longo intervalo entre as doses.
Pacientes idosos geralmente com hipertrofia ou obstrução prostática e enfraquecimento da função renal, apresentam retenção urinária quando fazem uso de analgésico opioide.
Crianças
Crianças são mais susceptíveis aos efeitos da codeína injetável, principalmente os de depressão respiratória. Ocorreram mortes de pacientes após adenoidectomia e amidalectomia em crianças com apneia obstrutiva do sono que receberam codeína. Isto pode ter sido resultado da conversão rápida de codeína em morfina, uma vez que há evidências de que estes pacientes eram metabolizadores ultrarrápidos de codeína. Fosfato de Codeína solução injetável está contraindicado para o tratamento da dor em crianças menores de 12 anos e em menores de 18 anos para o controle da dor pós-operatória da adenoidectomia e amidalectomia. A codeína deve ser utilizada apenas quando os potenciais benefícios ultrapassarem os riscos.
Solução Oral
Fosfato de Codeína solução oral é indicado para o uso oral. A administração do medicamento por vias diferentes da recomendada pode causar perda do efeito esperado e promover danos ao paciente.
Cada mL de Fosfato de Codeína solução oral contém 3 mg do medicamento.
Desta forma, a dose prescrita pelo médico corresponde a um volume de solução.
Observar que o dosador permite que sejam medidos 5 mL por vez.
Dose oral para adultos
A dose usual para adultos é de 30 mg (de 15 mg a 60 mg), a cada 4 ou 6 horas, para obtenção do efeito analgésico.
Dose | 15 mg | 30 mg | 60 mg |
Volume correspondente | 5,0 mL | 10 mL | 20 mL |
O limite de administração é de até 360 mg/dia.
Dose oral para crianças
A dose recomendada para crianças e adolescentes para obtenção de ação analgésica deve ser de 0,5 – 1 mg/kg a cada 4 ou 6 horas.
Dose máxima diária: 60 mg.
Duração do tratamento
A duração e forma de tratamento farmacológico da dor com a codeína dependem do tipo de dor, se é aguda ou crônica. No caso de dor aguda, como no pós-operatório, a duração do tratamento é mais curta e individualizada e tem relação ao período em que a dor vai diminuindo. Com a melhora da causa básica que desencadeia ou provoca a dor, a medicação vai sendo diminuída, substituída por analgésicos menos potentes até a sua retirada, podendo esse tempo variar até 4 dias.
No caso de dor crônica, por exemplo, oncológica, há necessidade de um acompanhamento médico que analise e julgue o momento de substituir ou retirar a codeína. Neste caso, os principais parâmetros avaliados são a tolerância, o aparecimento de eventos adversos, depressão respiratória, taquifilaxia, piora da dor, necessidade de aumento da dose, etc. Este tempo pode ser mais longo, podendo variar de semanas ou meses. Para situações crônicas em que há necessidade do uso do medicamento sem um tempo determinado, é recomendado a rotação de opioides de acordo com as avaliações médicas.
Uso em crianças
Crianças são mais susceptíveis aos efeitos de codeína administrado via oral, principalmente os de depressão respiratória. Ocorreram mortes de pacientes após adenoidectomia e amidalectomia em crianças com apneia obstrutiva do sono que receberam codeína. Isto pode ter sido resultado da conversão rápida de codeína em morfina, uma vez que há evidências de que estes pacientes eram metabolizadores ultrarrápidos de codeína. Fosfato de Codeína solução oral está contraindicado para o tratamento da dor em crianças menores que 12 anos e em menores de 18 anos para o controle da dor pós-operatória da adenoidectomia e amidalectomia. A codeína deve ser utilizada apenas quando os potenciais benefícios ultrapassarem os riscos.
Reviews
There are no reviews yet.